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domingo, 17 de julho de 2011

Deficientes físicos: a conquista da independência por meio da tecnologia

Na terceira matéria da série, conhecemos mais alguns produtos para facilitar a vida daqueles que têm necessidades especiais.


Dinheiro é um assunto delicado e muito pessoal - todo mundo sabe disso. Mas como ficam as pessoas com necessidades especiais?! Hoje, algumas instituições se empenham para oferecer soluções para que pessoas com qualquer tipo de deficiência tenham sua independência financeira. "Nossa preocupação é trazer comodidade e segurança para essa acessibilidade ser de forma natural e cada vez mais similar ao que nós temos para as pessoas que não possuem nenhuma deficiência", conta Luca Cavalcanti, diretor de canais digitais Bradesco. 

Há soluções simples e outras sofisticadas. Este software de leitura pode ser usado para navegar pela internet. Não são recursos novos: o software já é oferecido gratuitamente aos clientes há mais de 10 anos.

Para aqueles que perderam os movimentos dos membros superiores, entra em cena o "mouse visual". Ele funciona através de movimentos do rosto e da boca."Ele funciona para inclusão também em toda navegação em site disponíveis, porque, na verdade, ele funciona como um mouse", conta o diretor.

Há pouco mais de três meses, o programa de leitura de tela ganhou versão para o celular. Funciona igualzinho ao do computador: permite, além de acesso à conta, mobilidade e total liberdade ao usuário. "Um deficiente visual, quando recebe um extrato em casa, ele não lê. Ele deve confiar em alguém que lhe dite aquela leitura e diga qual é o saldo dele. O nosso extrato para deficiente visual é em braile, ou seja, ele mesmo lê", conta Luca. 



Desde 2005, os caixas eletrônicos podem ser usados pelo áudio: o usuário conecta um fone de ouvido e escuta as instruções. A senha é substituída pela leitura biométrica da palma da mão. Mais recentemente outra novidade foi lançada. Agora, muitos caixas eletrônicos estão preparados também para atender melhor os deficientes auditivos através de uma linguagem específica. A mesma função está disponível no site do banco para abertura de novas contas."Quando ele se loga, ele pode se identificar como uma pessoa com deficiência auditiva, então, vai clicar numa tecla e vai surgir uma imagem de uma pessoa explicando como ele deverá usar aquele sistema através das libras", conclui o diretor. 

O Instituto Laramara, também conhecido como Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, também oferece uma gama de produtos para facilitar a vida daqueles que têm baixa visão ou sequer podem enxergar. "Eu diria que a tecnologia hoje é essencial no processo de inclusão e acessibilidade e autonomia das pessoas cegas ou com pouca visão", comenta Beto Pereira, consultor de inclusão e acessibilidade do Laramara. 

São mais de 200 produtos oferecidos, dos quais 90% são importados. Três se destacam entre os mais procurados. A Linha Braile transmite para esta barra tudo o que está escrito na tela do computador. A solução é indispensável para que o deficiente visual tenha contato com a gramática e possa até aprender outros idiomas através da internet.

As impressoras braile também representam um importante objeto de inclusão. Daqui já saíram mais de 600 unidades como esta, que fazem parte de um projeto do governo federal. Por último, olha o que faz o Pearl: através de uma câmera com reconhecimento de texto, o aparelho fotografa e reproduz tudo o que estiver escrito em qualquer documento para que o cego tenha acesso à informação instantaneamente. São necessários menos de 5 segundos para que uma página seja totalmente reconhecida e transformada em voz.

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