Prestes a começar a funcionar por aqui, o 4G já causa polêmica. Esta semana, o Ministério das Comunicações avisou que vai dar início, ainda em fevereiro, à licitação da frequência de 700 MHz. A ideia é acelerar a implantação da banda larga móvel de quarta geração no país. A previsão inicial era que essa ação só tivesse início a partir do segundo semestre.
Para liberar a frequência dos 700 MHz para o 4G, o governo vai ter que antecipar a mudança dos canais de TV que hoje ocupam esta faixa. A previsão inicial era que essa alteração só fosse concluída em 2016, quando a TV analógica será definitivamente extinta no país – pelo menos nas capitais onde já existe sinal de TV digital.
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão diz que a licitação dos 700 MHz vai prejudicar a maioria da população, uma vez que quase todos os domicílios do país ainda contam com a TV analógica aberta. A Anatel acredita que a mudança dos canais vai atingir cerca de 1.200 municípios, incluindo algumas capitais como Rio e São Paulo.
Atualmente, o 4G, banda larga para dispositivos móveis teoricamente 20 vezes mais rápida que o 3G, está liberado para operar apenas na faixa de 2,5 GHz no Brasil.
Quando a frequência de 700 MHz estiver liberada para o 4G brasileiro, será possível usar o iPhone 5 no 4G, por exemplo. Essa faixa de 700 MHz também é vista como o “filet mignon” das frequências, uma vez que possui maior alcance e, consequentemente, exige menos antenas.
Agora é esperar para ver. Mas o que provavelmente deve acontecer por aqui é que as faixas de 700 MHz e 2,5 GHz funcionem em conjunto. A pergunta que fica no ar é: será que depois de um 3G decepcionante teremos um 4G decente no país? O que você acha? Deixe sua opinião nos comentários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário